O que é um sistema confiável, afinal, o que é a confiabilidade de ativos? Antes de qualquer coisa é preciso compreender o que o termo significa e de acordo com NBR 5462, a confiabilidade é a capacidade de um item de desempenhar suas funções durante um intervalo de tempo. É esse dado que irá dizer por quanto tempo determinado aparelho/equipamento consegue funcionar de forma plena. Mas e ativo? O que são os ativos? De acordo com a ISO 55000, ativo é tudo aquilo que agrega e tem valor para a empresa. A gestão de ativos é gerenciar de forma equilibrada os custos, as oportunidades e os riscos.

Por que é importante ter confiabilidade de ativos?

A falta de confiabilidade pode causar grandes acidentes, sujar o nome da empresa e até levar a falência. Temos alguns casos gravíssimos em que a falta de confiabilidade de ativos afetou de forma significativa aqueles ao seu redor. O caso das barragens de Mariana e Brumadinho são um exemplo disso. O acidente ocorreu porque não havia controle dos três pontos que citamos acima, mas principalmente havia um risco descontrolado. Sim, o risco também é um tipo de “métrica” acompanhada e que deve ser mantida sob controle. É impossível eliminar os riscos completamente, mas é sim possível controla-lo e este é o cenário ideal! No caso dos acidentes que citamos, o risco existia e pela falta de controle e ações, o risco acabou se transformando em um perigo que afetou a centenas de pessoas. E claro, manchou a imagem da empresa.

Encontre o ponto ótimo dos ativos

O objetivo então é alcançar o ponto ótimo dos ativos, que é quando você se utiliza de atividades e práticas coordenadas para alcançar o equilíbrio entre custo, oportunidade e risco. Essa é a melhor forma de gerenciar os ativos para alcançar um resultado sustentável. Afinal, a gestão é uma constante. Não pode haver pontos altos e baixos, o ideal é manter a constância, o equilíbrio. Obter o melhor desempenho, com menor custos e risco equilibrado. Para alcançar o desejado ponto ótimo é necessário passar por algumas etapas, mas o mais importante é ter um objetivo claro. O que sua companhia quer a curto, médio e longo prazo? Apenas com esse alinhamento é possível definir as atividades e práticas que irão trazer resultados consistentes.

Níveis de maturidade da gestão de ativos

Lembra a ISO que citamos anteriormente? A 55000? Ela define alguns estágios de maturidade nessa jornada pela busca de equilíbrio e constância da gestão de ativos. O primeiro nível, o inocente, é quando não existe nenhum desejo de realizar mudanças, quando os gestores olham para o processo e acreditam que está tudo bem. Não há necessidade de ajustes ou melhorias. Na fase 1 é o nível da ciência, nessa etapa já existe uma compreensão de que mudanças precisam ser realizadas. Na fase seguinte, no desenvolvimento, práticas de aperfeiçoamento são colocadas em prática e na seguinte se inicia a sistematização da gestão de ativos. A partir dessa fase a empresa já pode inclusive solicitar a certificação da ISO. Mas não acaba por aí, existem outras etapas de desenvolvimento e aperfeiçoamento. Afinal, como já falamos, o objetivo é manter de fato o equilíbrio daqueles 3 pontos que citamos: custo, oportunidades e risco. Quer entender melhor sobre a confiabilidade de ativos? Então confira abaixo a palestra que tivemos com o especialista em gestão de ativos, Bruno Ferreira. Ele esteve conosco em nosso evento Disrupção Industrial e deu uma verdadeira aula sobre o tema.

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