Manutenção preditiva + sensitiva: do chão de fábrica a gestão de ativos

Existem várias formas, métodos para realizar a manutenção dos equipamentos e isso impacta diretamente na gestão de ativos. Hoje, nós vamos nos aprofundar um pouco na mescla entre manutenção preditiva e sensitiva. A seguir você irá conferir um breve resumo da palestra ministrada pela Caroline Menegat em nosso evento Disrupção Industrial. O primeiro ponto citado pela Caroline foi o seguinte “as máquinas falam” e fazem não de forma literal, obviamente, mas através de outros inúmeros “sinais”. A pressão, a temperatura, a umidade, a vibração e a correntes são alguns dos sinais vitais do campo fabril. Para garantir seu melhor desempenho é preciso ler o que elas estão dizendo. E existem várias formas de fazer isso, na manutenção preditiva por exemplo é possível realizar uma ultrassom que permite que microfissuras ou micro falhas sejam rapidamente identificadas e corrigidas. Entretanto, essa não é a técnica mais fácil de ser acessada no mercado. Mas calma, existem outras formas mais acessíveis de fazer isso, como por exemplo com a análise de vibração. Além de ser mais fácil de ser inserida no mercado é também muito eficaz! Felizmente existem várias possibilidades no mercado e também várias formas de operacionalizar essa análise de máquinas e garantir a melhor gestão de ativos. Resta a empresa escolher o método mais adequado para o negócio, o que faz mais sentido para sua fábrica.

Toda vibração é sinal de alerta?

Não, na verdade as máquinas tem um nível de vibração considerado normal. O sinal de alerta surge quando há alguma alteração no nível padrão da máquina. Isso é um indicativo de que algo está errado. Para identificar qual o padrão podem ser utilizados sensores sem fio. Eles são instalados na máquina e realizam o monitoramento dos dados vibratórios, sem necessidade de nenhuma intervenção humana. Mas afinal, para onde vão os dados? Há a possibilidade de realizar a coleta manual através de um app instalado no celular dos operadores. Entretanto, existe uma forma automatizada de realizar essa coleta, para isso é preciso utilizar um outro aparelho, chamado gateway que capta os dados de todos os sensores ao redor dele. Dessa forma, o volume de dados irá permitir a análise e monitoramento constante dos equipamentos e assim será possível identificar também qual é o padrão de cada máquina.

Integração

Outro ponto super importante é a integração de sistemas. É muito importante para uma análise de dados ampla e efetiva contar com todos os dados do negócio. Isso permitirá uma visão muito mais ampla do negócio. Afinal a equipe de manutenção e suas ações na área devem estar alinhadas a estratégia do negócio.

E a inspeção sensitiva?

A tecnologia de fato é uma grande aliada, mas ela não substitui totalmente a atuação humana. A junção dessas duas forças é o que garante a melhor performance da área! Afinal, alguns colaboradores conhecem determinado equipamento melhor que qualquer um, por isso é importante que algumas máquinas sejam inspecionadas de perto, por um especialista. E a tecnologia também pode auxiliar nesse tipo de tarefa. Existem alguns apps nos quais ele pode registrar as evidência que encontrou durante sua inspeção, por exemplo. Todas essas ações em conjunto garantirão a melhor gestão de ativos na sua empresa. Quer se aprofundar no tema e conhecer outras ferramentas e funcionalidades que auxiliem na manutenção sensitiva e preditiva? Então confira a palestra da Caroline na íntegra!